“Você sabe o que faz um deputado federal? Eu não sei, mas vote em mim que eu te conto”, diz. Outro de seus bordões é “Vote no tiririca, pior que tá não fica”. O candidato ficou famoso nos anos 90 com o disco Florentina, que vendeu 1,5 milhão de cópias. Respondeu processo por racismo por causa de uma música que falava “essa negra fede” e “bicha fedorenta”. Absolvido, quer ir a Congresso. Embora não defenda nenhuma proposta. “De cabeça, assim, é complicado pra mim falar”. Num vídeo, diz que vai ser deputado para ajudar os mais necessitados, “inclusive a minha família”. Se pudesse, empregaria parentes? “Com certeza. Primeiramente a minha família”, afirma Tiririca.

Alem do Tiririca, há milhares de outros Cacarecos nesta eleição. São famosos ou anônimos dispostos a qualquer coisa para se destacar na multidão. Muitos deles apelam para o humor e para o comportamento jocoso – embora os verdadeiros humoristas, por decisão da Justiça Eleitoral, estejam proibidos de fazer piadas com os candidatos. O cientista político Fábio Wanderley Reis diz que, “até certo ponto”, é natural que partidos convoquem personagens desse naipe a disputa. Eles atraem votos para a legenda e garantem ao partido uma bancada maior na Câmara. “É um jeito espúrio de obter quadros”, afirma.

Até aonde isso vai, são humoristas, cristão, cantores, artistas, jogadores de futebol, anônimos e assim por diante querendo algo que não está nem ao seu nível.

A política Brasileira ta virando uma piada, é candidatos como Tiririca, Maguila, Ronaldo Esper, Kiko do KLB, Marcelinho Carioca, Raul Gil JR, Mulher Pêra entre outros, que revolta a muitos eleitores que tem consciência antes de votar.

Embora muitos levem em consideração a trajetória de seu artista favorito ou a beleza dele, isso não diz nada o quanto ele está preparado para encarar um cargo de tal nível, assim como a Dilma Rousseff, que nunca foi nada na vida, ela assim como o Luiz Inacio Lula da Silva, são apenas fantoches do partido PT do qual é numero um em destaque.

“Cada povo com seu país
Um país nunca será mais do que seu povo. Se o brasileiro, que brada o bordão “GLOBOlizado” de não desistir nunca, é medíocre por sua própria natureza; ao país não resta outro destino. Tiririca, Mulher Perâ, KLB e sua gangue no Congresso Nacional estão à “altura” de nossa mediocridade. Nunca seremos mais que isso!” diz LIRATAUBATÉ, em um comentário ao site Revista Epoca.

“E ainda me perguntam o porque eu voto nulo, e sempre respondo com a mesma simplicidade “e eu tenho outra escolha ?”. Como disse a LIRATAUBATÉ “um país nunca será mais do que seu povo.”.” (Césão).