Grandes Games da E3 de 1990

Posted: quinta-feira, 17 de junho de 2010 by Ricardo Smolarek in Marcadores:
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 Em 15 anos, o crescimento da Electronic Entertainment Expo refletiu exatamente o que se tornou o mercado global de games: um monstro que fatura US$ 10 bilhões anuais e incorpora milhares de empregados; mão-de-obra altamente especializada e com amor ao que faz.


 Desde 2001 os jogos eletrônicos ultrapassaram Hollywood em faturamento.
Atualmente é a aposta para a salvação do mercado fonográfico por grande parte de executivos e gravadoras (só notar a crescente safra de games musicais).


 Muito mais que a realização de um sonho gamer ou desfile das famosas babes, a E3 é um encontro de negócios, de fortalecimento da rede de contatos e a expectativa dos organizadores é, claramente, promover a integração entre todos os profissionais e imprensa da área.


 Para os gamers essas relações só têm a render bons frutos, prova disso é a lista de games que preparamos para esse “Estação Retrô” especial, com alguns dos jogos clássicos que se destacaram nas edições passadas do evento.





Virtua Fighter – E3 1995


No primeiro ano da E3 muita expectativa foi criada devido ao ingresso da gigante japonesa dos eletrônicos Sony e o seu então nasddsadasaovato Playstation. Os grandes players do negócio gamístico também estavam presentes, com o lançamento do Saturn, da Sega, Neo Geo CD, da SNK e o Virtual Boy, a “mancha vermelha” na história da Nintendo, que também apresentou o Ultra (futuro Nintendo 64).


A feira de 1995 foi a estreia de muitas das grandes franquias da quinta geração (32/64 bits) foram mostradas em 1995. Entre os estreantes “Battle Arena Toshinden”, “Ridge Racer”, carros-chefe do Playstation, “Panzer Dragoon” e “Virtua Fighter”, do Saturn. Este último impressionou por sua movimentação realista e também por mostrar um pouco do poder dos “oito processadores” (segundo a Sega) de seu console.


“Virtua Fighter” era uma conversão do arcade de mesmo nome, que rodava em Model 1, uma das mais modernas do começo da década de 1990. O game impressionava por ser um jogo de luta sem poderes especiais como “Street Fighter II” e “Mortal Kombat”, no qual os personagens eram realistas em constituição física e habilidosos com alguma arte marcial específica.


A proposta influenciou diversos games de luta lançados posteriormente. A série se perpetuou com versões até para consoles atuais, como “Virtua Fighter 5”, lançado para Xbox 360 e Playstation 3.




Super Mario 64 – E3 1996


Embaladas pelo legendário início da feira um ano antes, as fabricantes Nintendo, Sega e Sony se empenharam numa ferrenha guerra de consoles. Aos 32 bits foram anunciados dois games que se tornariam clássicos absolutos: “Resident Evil” e “Tomb Raider”. “NiGHTS into Dreams...” também foi uma boa surpresa para o Saturn, com o controle analógico especial para o jogo. Já “Crash Bandcoot” foi tão contundente que se tornou mascote oficial do Playstation.


Se na feira passada a “Big N” ficou para trás, em 1996 marcou presença com o Nintendo 64, o mais avançado console da época, apesar de ter mantido cartuchos como padrão de mídia. Contando com chip da Silicon Graphics (que na época era o supra-sumo visual) e jogabilidade completamente 3D, a Nintendo apostou no seu “patrão” e lançou um dos jogos plataforma mais emblemáticos da história: “Super Mario 64”.


Fazendo uso do rico e colorido universo do encanador italiano, o lendário designer Shigeru Miyamoto utilizou todos os recursos disponíveis no console de 64 bits. Como resultado, “Super Mario 64” explorou toda a história já conhecida (mas nunca vencida) com castelos, cogumelos, bosques, princesas e o Bowser (Koppa). O jogo é perfeitamente configurado ao Controller Pak, utilizando todas as funções, inclusive controle de câmera. Para quem não pode curtir na época, “Super Mario 64” foi lançado na WiiWare, do Nintendo Wii. Vale o download!



The Legend of Zelda: Occarina of Time – E3 1998


Um dos anos mais prósperos da E3, 1998 foi marcado de grandes lançamentos. Nos PCs foi a era dos FPS, com clássicos como “Blood II”, “Half Life”, “Prey” e o nunca lançado “Duke Nukem Forever”, que levaram definitivamente os desktops à batalha do mercado de games. Mas a Sega foi a grande surpresa do ano, com o anúncio do Dreamcast, último console lançado pela casa do Sonic.


Com o Saturn fora da disputa, Nintendo e Sony batalhavam pelo primeiro lugar em jogos. O padrão de qualidade era altíssimo com “The Legend of Zelda: Occarina of Time”, título que fez muita gente comprar um Nintendo 64 exclusivamente para jogá-lo.


Gráficos elaborados e uma história de primeira eram complementados jogabilidade intuitiva e enredo cinematográfico. Link foi remodelado e o estilo Ação / RPG que torna “Zelda” único, foi preservado e elevado à enésima potência. Mais uma obra de Shigeru Miyamoto, “Occarina of Time” foi um dos maiores de seu tempo.





Metal Gear Solid – E3 1998


Já a Sony tinha na manga “Metal Gear Solid”, um dos grandes clássicos e mais influentes jogos da história moderna dos games. Continuação da saga lançada para os computadores MSX, “MGS” trazia aos games um novo gênero: a espionagem. Diversos games no futuro se utilizariam da fórmula brilhante e completa para criar situações de espionagens em seus games, como é o caso destacado da série “Tom Clancy’s Splinter Cell”.


Solid Snake era um herói adulto e consolidou a tendência dos games em abordar temas mais maduros. A gameplay dispensa comentários, pois carregava o padrão de qualidade que vemos na franquia até hoje. O melhor de tudo é que este game também foi lançado para PC, então não perca a chance de experimentá-lo!

1 comentários:

  1. Gustavo says:

    Virtua Fighter só prestou do 4 pra frente hehe

    agora os outros... zerei tudo *_*

    velha epoca que Restart era um botão de video-gem... epoca boa!

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